BRINCANDO SE APRENDE
Cores, formas e espessuras
Com blocos lógicos, há várias atividades que ajudam as
crianças a desenvolver o raciocínio, a concentração e a capacidade de
classificar.
Constituído por 48 peças de cores, formas e tamanhos
diferentes, os blocos lógicos podem ser feitos pelo próprio professor, usando
papel e papelão. O conjunto é composto de quatro formas (circular, quadrada,
retangular e triangular); três cores (azul, vermelho e amarelo); dois tamanhos
(grande e pequeno); e duas espessuras (grosso e fino).
No papel azul recortam-se as quatro formas geométricas em
tamanho pequeno, depois em tamanho maior. As mesmas formas devem ser
reproduzidas e recortadas em papel também azul e mais grosso, como o papelão.
Repetir esses procedimentos com papéis finos e grossos de cores vermelha e
amarela. Ao final, teremos 12 círculos, 12 quadrados, 12 retângulos e 12
triângulos.
A partir do uso desse material, o professor Revair Altair
Benati, assistente pedagógico de Matemática de Novo Horizonte, interior de São
Paulo, sistematizou várias atividades para ajudar os colegas a observarem os
alunos frente a situações novas, que exigem raciocínio e capacidade de
argumentação. Ele considera que os blocos lógicos podem ser dados a crianças de
diferentes faixas etárias, e recomenda que o professor vivencie antecipadamente
os jogos, para que se sinta segura em sua aplicação.
Revair recomenda também ao professor que trabalhe
individualmente com os alunos com dificuldades, incentivando as criançm ao
professor que trabalhe individualmente com os alunos com dificuldades,
incentivando as criansua aplicaas que têm mais facilidade de assimilação a
auxiliar na aplicação dos jogos em grupos, desenvolvendo assim o seu espírito
de solidariedade. É primordial que em nenhum momento o professor recrimine um
aluno por suas respostas erradas no jogo. Ele deve fazer com que a própria
criança perceba sua falha e tenha chance de corrigir o erro. Caso o aluno não
perceba onde errou, o professor deve lançar a questão para a classe, fazendo
com que os alunos se conscientizem da necessidade de estarem atentos durante o
desenvolvimento do jogo, para poderem resolver todas estas questões.
1. Jogo livre –
O professor distribui as peças para as crianças manuseá-las – descobrindo por
si suas características – e classifica-las por cores, formas, espessuras e
tamanhos.
2. Cozido –
Neste jogo, o professor poderá avaliar o grau de compreensão e assimilação
pelos alunos das propriedades das peças. “Vamos fazer um cozido bem gostoso, e
aqui temos os ingredientes”, diz o professor, mostrando as peças. “Quem pode me
dar uma batata grande?”, pergunta ele, aceitando qualquer peça grande. “Vamos
ver quem me dá, agora, uma cenoura?”, indaga, recebendo qualquer peça vermelha.
Perguntas vão se sucedendo, até que o professor consiga, mantendo o interesse
do grupo, e com muita imaginação, compor um suculento cozido de peças
diferentes.
3. Cópia simples
– uma criança monta a figura que desejar com algumas peças. Em seguida, pede-se
a outra criança para copiar a mesma figura, observando a disposição das peças.
No caso de existir apenas um conjunto de peças (o que impede a cópia por falta
de peças), o professor pode sugerir que a figura seja reproduzida em tamanho ou
espessura diferente.
4. Cópia com
transformação – neste caso, a criança que vai copiar a figura montada por outra
tem que transformar uma das características. Exemplo: toda vez que aparecer uma
peça grande, deve substituí-la por uma pequena, conservando as outras
propriedades. Ou fazer uma substituição de cor.
5. O salta-poças
– O jogo começa com o professor contando uma história que contenha o tema
poças. Exemplo: “Olavo foi brincar na rua logo após a chuva forte. Como a rua
estava cheia de poças, ele resolveu dar nome a cada uma delas. Agora vocês vão
formar as poças usando peças do conjunto”. Inicialmente, o professor deve
introduzir a atividade pedindo para que o grupo forme cada poça com várias
peças que tenham uma característica em comum. Feitas as poças, pede-se para uma
criança dar um nome para a primeira delas, baseada na característica comum das
peças que a formam. Exemplo: a poça dos azuis; ou dos triângulos. Outras
crianças são chamadas para dar nomes às demais poças e, quando todas tiverem um
nome, o professor pode pedir para que um aluno acrescente um pouco mais de água
(uma peça) na próxima poça. A peça colocada deverá seguir a característica
original da poça.
6. Determinação
por um só atributo – O professor minta alguns conjuntos de peças que se
diferenciam pela forma. Em seguida marca com giz, no chão, vários conjuntos
vazios para serem preenchidos com peças que correspondam aos conjuntos
anteriormente formados. As crianças vão recebendo a atribuição de distribuir os
quadrados, os triângulos e assim por diante. Em seguida, ele separa seis formas
diferentes e pede para cada grupo observa-lo distribuindo entre os conjuntos. A
classe será orientada a bater palmas a cada peça colocada no conjunto errado.
Depois de colocar algumas peças corretamente, o professor deve enganar-se
propositalmente, para observar a atenção dos alunos.
7. Serpente com
uma diferença – Para este jogo o aluno já deve ter compreendido que para cada
duas peças lógicas há pelo menos uma diferença. Um aluno coloca uma peça
dando-lhe a função de cabeça da serpente. As outras deverão continuar a
seqüência de modo que a antecedente tenha apenas uma característica diferente.
Ou seja, a segunda peça deverá ser diferente da primeira apenas uma
característica, e assim por diante. Exemplo: círculo grande, amarelo e grosso;
triângulo grande, amarelo e grosso; triângulo, pequeno, azul e grosso;
triângulo grande, azul e grosso; e retângulo grande, azul e grosso.
8. A peça
escondida – O professor dispõe as peças de forma que estejam visíveis para os
alunos. O próprio professor, de olhos vendados, pede para que uma criança
retire uma peça e a esconda. Caberá ao professor descobrir a peça escondida,
fazendo perguntas ao grupo. Exemplo: Ela é vermelha? É grande? Quando a peça
for descoberta o professor cede o lugar para outra criança e o jogo continua.
9. Adivinhação –
Formam-se dois conjuntos de peças de acordo com uma característica comum. Uma
criança sai da sala e, ao voltar, tem que descobrir qual foi a peça adicionada
aos conjuntos, fazendo perguntas para a classe.
10. Torre com três
diferenças – As crianças constroem uma torre, de tal modo que a peça de cima
deverá ter três características diferentes da de baixo, e assim sucessivamente.
11. Jogo da negação
– O professor mostra uma peça e pede para que as crianças digam tudo o que ela
não é. Vendo um círculo azul, grande e fino, por exemplo, as crianças devem
dizer que ele não é quadrado, não é retangular, não é triangular, não é grosso,
não é pequeno, não é amarelo e não é vermelho.
12. O princípio da
contradição – A classe deve ser dividida em dois grupos e as 48 peças
distribuídas de forma aleatória. Após a divisão, cada grupo deve tentar ganhar,
do adversário, uma peça que não possui. Só terá direito à peça desejada o aluno
que nomear as quatro características dela. Caso enumere as características de
uma peça que seu grupo já possui, o jogador perde a chance da jogada. Ganha o
jogo o grupo que, ao final, conquistar o maior número de peças. O professor
deve estipular um prazo para a duração da disputa.
Explorando as figuras
geométricas
Objetivos:
• Compreender e desenvolver as noções básicas das
figuras geométricas.
• Desenvolver conceitos, semelhanças e diferenças,
comparações, identificações das formas
• Seqüência de cores e formas.
Desenvolvimento
1ª etapa - Fazer a apresentação em roda dos blocos lógicos,
mostrando as formas, nomeando e manuseando as formas para fazer o
reconhecimento. Fazer um levantamento de informações, fazendo perguntas:
explorando cor, forma e espessura.
2ª etapa – Entregar uma caixa de blocos
lógicos para cada mesa e propor um desafio. Construir a torre mais alta
possível com o material disponível, e que a torre não pode cair. 3ª etapa –
Para refletir sobre a etapa anterior, propor que a turma examine as
construções. Na torre anterior que tipos de peças foram usadas? Por que ela
ficou mais alta? Se uma das torres tiver caído, levar a classe a entender o
porquê?
4ª etapa – Reunir novamente os objetos e organizar um novo jogo. Agora
um dos grupos terá de pegar a figura no menor tempo possível, a figura descrita
pelo outro grupo.
5ª etapa – Propor agora as crianças que observem as cores dos
blocos e pinte a seqüência de acordo com as cores.
1 - BINGO Material: cartela
com os desenhos dos blocos lógicos, escolhidos pelas crianças. Cada criança
recebe uma cartela e desenha e pinta as peças que quiser. Após a professora
sorteia uma peça do bloco lógico e as crianças marcam um "x" caso
tenham a peça desenhada na cartela.
2 - SOPÃO Material: Uma vasilha (panelão) e
os blocos lógicos As crianças sentam em volta do panelão, para preparar a sopa.
A professora vai dando instruções sobre qual ingredientes precisa para a sopa,
exemplo: "quem tem um nabo grande e amarelo?", "quem tem um
pimentão vermelho e pequeno?", e assim por diante. O aluno que tiver as
peças pedidas vai colocando no panelão, a professora mexe e prova a sopa,
sempre pedindo mais ingrediente até que todos participem.
3 - O MESTRE MANDOU...
Material: uma peça de bloco lógico para cada criança As crianças sentam em
círculo. Distribuir uma peça do bloco lógico para os alunos. A professora deve
sentar no centro do círculo e solicitar que os alunos que tiverem a peça pedida
também sente. Pode-se começar com um atributo e depois ir dificultando mais,
exemplo: venha para o círculo quem tiver uma peça azul, venha para o círculo
quem tiver um quadrado azul queima de 48 horas e assim por diante. Existem
vários sites e blogs com sugestões de atividades com blocos lógicos. Há jogos
mais complexos, assim você pode usar os blocos durante o ano inteiro.
4-JOGO
LIVRE Primeiramente, os alunos reconhecerão o material. Formarão desenhos com
as formas dos blocos lógicos, observando e comparando as cores, os tamanhos e
as formas. Esse trabalho poderá ser feito em grupo, pois os alunos, através de
diálogos, enriquecerão o conhecimento das características físicas de cada
bloco.
5- EMPILHANDO PEÇAS Peças do material espalhadas pela mesa (ou
pelo chão). Cada aluno deverá pegar uma peça e colocar no centro do grupo, de
modo que as peças serão empilhadas uma a uma. O aluno deverá fazer de tudo para
a “torre” não cair. Para isso os alunos terão que pensar nas peças mais
adequadas para a base, meio ou topo da torre deixando as “piores” para o
companheiro seguinte. Nesta atividade os alunos desenvolverão a capacidade de
discernimento, raciocínio lógico e motricidade.
6- JOGO DA CLASSIFICAÇÃO Apresentar um quadro às crianças para que
classifiquem os blocos. Criar junto com os alunos os atributos que serão dados
para os tipos de blocos existentes. Exemplos: a) as quatro formas: círculo,
quadrado, retângulo e triângulo b) as duas espessuras: grosso e fino c) os dois
tamanhos: pequeno e grande d) as cores: amarelo, azul e vermelho Fazer em
cartolina um quadro. Escolher alguns atributos e pedir aos alunos que separem
os blocos de acordo com os atributos escolhidos. Primeiramente, escolher apenas
um atributo (quadrada). Exemplo: separar apenas as peças quadradas. Depois, ir
acrescentando atributos (vermelha, fina, pequena). Os alunos irão completar o
quadro com a peça quadrada, pequena, fina e vermelha.
7-O JOGO DAS
DIFERENÇAS Neste jogo os alunos
observarão três peças sobre o quadro. Exemplo: 1- triângulo, amarelo, grosso e
grande; 2- quadrado, amarelo, grosso e grande; 3- retângulo, amarelo, grosso e
grande; Eles deverão escolher a quarta peça (círculo, amarelo, grosso e grande)
observando que, entre ela e sua vizinha, deverá haver o mesmo número de
diferenças existente entre as outras duas peças do quadro (a diferença na
forma). As peças serão colocadas pela professora de forma que, em primeiro
lugar, haja apenas uma diferença. Depois duas, três e, por fim, quatro
diferenças entre as peças. Os alunos farão comparações cada vez mais rápidas
quando estiverem pensando na peça que se encaixe em todas as condições.
1 - JOGO LIVRE
Primeiramente, os alunos reconhecerão o material. Formarão
desenhos com as formas dos blocos lógicos, observando e comparando as cores, os
tamanhos e as formas. Esse trabalho poderá ser feito em grupo, pois os alunos,
através de diálogos, enriquecerão o conhecimento das características físicas de
cada bloco.
Trenzinho feito com círculos, quadrados e retângulos:
formas livres no primeiro contato das crianças
com as peças dos blocos lógicos.
2 - EMPILHANDO PEÇAS
Peças do material espalhadas pela mesa (ou pelo chão). Cada
aluno deverá pegar uma peça e colocar no centro do grupo, de modo que as peças
serão empilhadas uma a uma. O aluno deverá fazer de tudo para a “torre” não
cair. Para isso os alunos terão que pensar nas peças mais adequadas para a
base, meio ou topo da torre deixando as “piores” para o companheiro seguinte.
Nesta atividade os alunos desenvolverão a capacidade de discernimento,
raciocínio lógico e motricidade.
3 - JOGO DA CLASSIFICAÇÃO
Apresentar um quadro às crianças para que classifiquem os
blocos.
Criar junto com os alunos os atributos que serão dados para
os tipos de blocos existentes.
Exemplos:
a) as quatro formas: círculo, quadrado, retângulo e
triângulo
b) as duas espessuras: grosso e fino
c) os dois tamanhos: pequeno e grande
d) as cores: amarelo, azul e vermelho
Fazer em cartolina um quadro. Escolher alguns atributos e
pedir aos alunos que separem os blocos de acordo com os atributos escolhidos.
Primeiramente, escolher apenas um atributo (quadrada).
Exemplo: separar apenas as peças quadradas.
Depois, ir acrescentando atributos (vermelha, fina,
pequena).
Os alunos irão completar o quadro com a peça quadrada,
pequena, fina e vermelha.
4 - A HISTÓRIA DO PIRATA
Agora, contar a seguinte história: "Era uma vez um
pirata que adorava tesouros. Havia no porão de seu navio um baú carregado de
pedras preciosas. Nesse porão, ninguém entrava. Somente o pirata tinha a chave.
Mas sua felicidade durou pouco. Numa das viagens, uma tempestade virou seu
barco e obrigou todos os marinheiros a se refugiarem numa ilha. Furioso, o
pirata ordenou que eles voltassem a nado para resgatar o tesouro. Mas, quando
retornaram, os marujos disseram que o baú havia sumido. 'Um de vocês pegou',
esbravejou o pirata desconfiado."
Nesse ponto, começa o jogo com as crianças. Peça que cada
uma escolha um bloco lógico. Ao observar as peças sorteadas, escolha uma delas
sem comunicar às crianças qual é. Ela será a chave para descobrir o
"marujo" que está com o tesouro. Apresente então um quadro com três
colunas (veja abaixo). Supondo que a peça escolhida seja um triângulo pequeno,
azul e grosso, você diz: "Quem pegou o tesouro tem a peça azul". Pedindo
a ajuda das crianças, preencha os atributos no quadro. Em seguida, dê outra
dica: "Quem pegou o tesouro tem a forma triangular". Siga até chegar
ao marinheiro que esconde o tesouro. A atividade estimula mais que a comparação
visual. Também exercita a comparação entre o atributo, agora imaginado pela
criança, e a peça que a criança tem na mão. A negação (segunda coluna do
quadro) leva à classificação e ajuda a compreender, por exemplo, que um número
pertence a um e não a outro conjunto numérico.
5 – JOGO ADIVINHE QUAL É A PEÇA
Dividir a classe em grupos e espalhar os blocos lógicos pelo
chão. Para descobrir qual é a peça, as crianças farão uma competição. Dar um
comando das características de uma peça (por exemplo: amarelo, triângulo,
grande e fino) para um grupo.
Em seguida, o grupo deve procurar e selecionar a peça
correspondente para mostrá-la, o mais rapidamente possível, às outras equipes.
A competição poderá ter como objetivo verificar qual grupo
encontra a peça correta primeiro ou de qual grupo encontra mais peças corretas.
À medida que acertam, recebem uma pontuação.
Outra opção é de cada equipe desafiar os outros grupos da
classe distribuindo eles mesmos os atributo
6- O JOGO DAS DIFERENÇAS
Neste jogo os alunos observarão três peças sobre o quadro.
Exemplo:
1- triângulo, amarelo, grosso e grande;
2- quadrado, amarelo, grosso e grande;
3- retângulo, amarelo, grosso e grande;
Eles deverão escolher a quarta peça (círculo, amarelo,
grosso e grande) observando que, entre ela e sua vizinha, deverá haver o mesmo
número de diferenças existente entre as outras duas peças do quadro (a
diferença na forma).
As peças serão colocadas pela professora de forma que, em
primeiro lugar, haja apenas uma diferença. Depois duas, três e, por fim, quatro
diferenças entre as peças. Os alunos farão comparações cada vez mais rápidas
quando estiverem pensando na peça que se encaixe em todas as condições.
7 - SIGA OS COMANDOS
As crianças vão transformar uma peça em outra seguindo uma
seqüência de comandos estabelecida pelo professor. Esses comandos são indicados
numa linha por setas combinadas com atributos. No exemplo da foto, vemos uma
seqüência iniciada com os atributos círculo, azul e grosso. As crianças então
escolhem a peça correspondente. O comando seguinte é mudar para a cor vermelha.
As crianças selecionam um círculo grosso e vermelho. Em seguida, devem mudar para
a espessura fina. Então, um círculo vermelho e fino é selecionado. Assim por
diante, o professor pode continuar acrescentando comandos ou pode apresentar
uma seqüência pronta. Depois é feito o processo inverso.
8 – DOMINÓ
Essa atividade é semelhante ao jogo de dominó. As peças
serão distribuídas entre os alunos sendo que uma delas será escolhida pelo
professor para ser a peça inicial do jogo. O professor estabelece o nível de
dificuldade da atividade estipulando o número de diferenças que deve haver
entre as peças. Supondo que deva haver uma diferença entre as peças e que a
peça inicial seja um triângulo vermelho pequeno e grosso. A peça seguinte
deverá conter apenas uma diferença, como por exemplo, um triângulo amarelo
pequeno e grosso (a diferença nesse caso é a cor). A atividade segue até que
uma das crianças termine suas peças. As demais deverão sempre conferir se a
peça colocada pelo colega “serve”, ou seja, se contém o número de diferenças
estipulado pela professora.
OBSERVAÇÃO:
Esse material é muito utilizado no trabalho com conjuntos
(notações, relação de pertinência, relação de inclusão, união e intersecção de
conjuntos). As diferenças existentes entre as peças são utilizadas nessas
construções e as atividades realizadas anteriormente são maneiras de
internalizar estes conceitos.
Após a realização dessas atividades, outras podem ser
realizadas.
9 – CONJUNTO DAS PARTES
Para essa atividade são necessários quatro dados: um com o
desenho dos blocos em cada face (triângulo, quadrado, círculo e retângulo),
outro com as faces coloridas (azul, amarelo e vermelho), outro com a grandeza
(grande e pequeno) e outro com a espessura (grosso e fino).
Uma criança lança o primeiro dado e retira do conjunto de blocos
as peças que satisfazem a característica da face superior. Lança o segundo dado
e retira do subconjunto obtido as peças que satisfazem a característica da face
superior. Lança o terceiro dado e retira do último subconjunto obtido as peças
que satisfazem a característica indicada no dado. Lança o quarto dado e retira
a peça que satisfaz a última condição, chegando, assim, a um conjunto unitário.
Variação:
Se em vez de utilizarmos todas as peças da caixa escolhermos
algumas peças aleatórias. Poderemos chegar à noção do conjunto vazio usando o
mesmo procedimento.
10 – DESCOBRINDO A INTERSECÇÃO E A UNIÃO
Entrega de dois pedaços de cordão para cada grupo para a
formação de dois conjuntos. O professor solicita aos grupos que retiram da caixa todas as peças triangulares e todas as
todas as peças amarelas. Coloquem no interior de uma das curvas todas as peças
amarelas e, a seguir, na outra, todas as triangulares.
O professor deverá observar se os grupos atenderam
corretamente as ordens dadas e solicitar aos grupos um relato do ocorrido.
Os alunos perceberão, sem a interferência do professor,
que existem peças que devem estar, simultaneamente, no interior das duas
curvas. Notarão que para isto ser possível, as curvas não poderão estar
separadas. Isto é, existe uma região comum entre eles onde as peças que possuem
as duas características, triangulares e amarelas, ficam localizadas (0
professor deve enfatizar este fato).
A partir da descoberta dos alunos, o professor salientará
que as curvas representam conjuntos e que a região comum entre ambas forma o
conjunto intersecção.
Da mesma forma, se o professor pedir para que construam um
conjunto formado por todas as peças amarelas ou triangulares, teremos a
definição de união de conjuntos.
Variação:
Usando três cordões, o professor poderá solicitar que no
interior de cada curva coloquem, sucessivamente (por exemplo):
- todas as peças circulares;
- todas as peças azuis;
- todas as peças pequenas
Quando não existir a intersecção eles serão conjuntos
disjuntos.
11 – A atividade número 4 seria ideal para trabalhar o
conceito de pertinência. O tesouro pertence à coluna (conjunto) “Quem pegou o
tesouro?” e não pertence à coluna (conjunto) “Quem não pegou o tesouro?”. Além
disso, o conjunto das peças azuis e triangulares (*) está contido no conjunto
das peças azuis e o conjunto das peças triangulares contém o mesmo (*).
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